sábado, 18 de outubro de 2008

Dois passos

Da janela, a névoa da cidade cinza.
Chuva que não pára de cair.
Telefone que toca...
Confusão de pensamentos.
Vinho que entorpece a alma e adormece a língua.
Saudade do cheiro na pele, do peso, da escuridão.
Esse telefone que não toca!
Aventura que acaba, espera que termina.
Descrença! Cansaço de sentidos!
Há dois passos da porta...
Ausência de coragem.
Há um passo do espelho, solidão...

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