sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sunshine

Ela fez parte da infância, dos sonhos, da vida...
Ela fez parte das muitas festas em família!
Ela trazia alegria, graça, leveza...
Ela era um sorriso depois da bebida!
Uma saudade grande tomou conta de minha lembrança...
No aparelho de cd, as muitas vezes em que pediu que tocasse Sunshine no violão,
que cantasse em sua companhia!!!
E a saudade permite recordar a delícia de sua espera!
Festa: retrato de tia!

sunshine, on my shoulders - makes me happy

sunshine, in my eyes - can make me cry
sunshine, on the water - looks so lovely
sunshine, almost always - makes me high

if i had a day that i could give you

i'd give to you a day just like today
if i had a song that i could sing for you
i'd sing a song to make you feel this way

sunshine, on my shoulders - makes me happy

sunshine, in my eyes - can make me cry
sunshine, on the water - looks so lovely
sunshine, almost always - makes me high

if i had a tale that i could tell you

i'd tell a tale sure to make you smile
if i had a wish that i could wish for you
i'd make a wish for sunshine all the while

sunshine, on my shoulders - makes me happy

sunshine, in my eyes - can make me cry
sunshine, on the water - looks so lovely
sunshine, almost always - makes me high

sunshine almost al the times makes me high

sunshine, almost always

(Jonh Denver)

sábado, 18 de outubro de 2008

Dois passos

Da janela, a névoa da cidade cinza.
Chuva que não pára de cair.
Telefone que toca...
Confusão de pensamentos.
Vinho que entorpece a alma e adormece a língua.
Saudade do cheiro na pele, do peso, da escuridão.
Esse telefone que não toca!
Aventura que acaba, espera que termina.
Descrença! Cansaço de sentidos!
Há dois passos da porta...
Ausência de coragem.
Há um passo do espelho, solidão...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tempo

Era bem cedo quando ouviu o telefone tocar.
Do outro lado aquela voz que lhe causava sorrisos.
Uma surprezinha qualquer, no meio da semana.
Dengo, mimo, ligo...
Fazia quanto tempo?
Estava tão mal acostumada com eles que ficava na espera.
Qualquer coisa podia ser uma surpresa daquelas, deliciosa!
Mas aos poucos elas deixaram de existir...
Não sabia dizer por qual razão.
Talvez o tempo, quem sabe?
Afinal, mais de uma década pode fazer com que algumas coisas sejam esquecidas.
Ups! Uma surpresa na caixa de e-mail!
Desejo de um dia gostoso, esboço de saudade.
Então por que diabos o coração batia forte, cheio de ausência?
Estava mesmo difícil se surpreender.
Talvez porque o telefone não fizesse o mesmo barulho,
Talvez porque o tempo tivesse passado rápido demais...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Reginaldo

Dia gostoso. Água, toque, movimento.
Outro mundo. Loucura, violência, prisão.
Um cenário. Grade, cama, quarto escuro, verde.
Cheiro...
Lembranças...
Possibilidades!
Sorrisos, gentileza, surpresa.
Impressão!
Vidas eternizadas em retratos.
Histórias deixadas pra lá.
O menino busca o pai, perdido, desconhecido.
Atravessa a cidade, desaparece.
Um cenário. Estrada, movimento, além-mar.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Desvelo


O sol reaparece e a mesa é posta.
Dias de companhia, dias de solidão.
Mas o braço em volta do corpo é o que conta...
E quando não está ali, as patas, o pêlo.
O ronronar na escuridão!
O sol reaparece e o teto pára de pingar.
Gotas!
Gotas e gotas de chuva, de choro velado.
O corpo se despe, a parede vai soltando a tinta.
Mas o corpo despido não é visto,
assim como as gotas pingando do teto deixam de importar.
Muda-se a rotina.
Aquela que dorme no peito vai para os pés, e os aquece.
E o que fica na ponta da cama se aninha ao braço,
põe-se em volta do corpo. É o que conta!
Aquele ronronar na escuridão!